quarta-feira, 15/05/2024
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O Deputado Federal Galli de MT apresenta projeto para proibir gays de adotarem crianças no Brasil

Um projeto de lei de autoria do deputado federal Victório Galli (PSL) visa proibir que gays, lésbicas e transexuais adotem uma criança.

No PL apresentado no último dia 23 de março, o deputado conservador propõe alterar o artigo 42 da Lei 8.069 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que autoriza pessoas maiores de 18 anos, independentemente do estado civil, a adotar para que apenas casais heterossexuais tenham o direito garantido em lei.

“Não há duvida do prejuízo psicológico da criança que se submete à criação de pais e mães de mesmo sexo. Deus fez o homem e a mulher e através deles sua descendência. Não há descendência entre homem e homem ou mulher e mulher!”, destaca trecho do projeto apresentado.

Para Galli, uma criança criada por duas pessoas do mesmo sexo não tem segurança “emocional e psicológica” e, por isso,  é preciso lutar para reverter a situação atual.

“É preciso lutarmos de todas as formas legais para manter as crianças próximas ao casal tradicional homem e mulher”, argumenta o parlamentar.

Ainda de acordo com a proposta do deputado, quando a criança cresce em meio à família heterossexual se torna uma pessoa digna.

“A criança adotada deve receber proteção da família “homem e mulher” que irá determinar sua pessoalidade bem como sua visão de mundo. Essa proposição visa todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa adotada, sem prejuízo da proteção do Estado ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”, declara.

Além da mudança na lei, Victório Galli pede que os casais heterossexuais que adotarem fiquem isentos de contribuírem com o imposto de renda como forma de incentivar a adoção.

“A isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), será para motivar os casais adotarem aquelas pessoas que mais precisam, de um lar para viver, sendo justo e salutar o poder publico, retribuir e contribuir para o fortalecimento do convívio social dos adotados, conclui o deputado mato-grossense”, conclui a proposta.

 

 

Com Repórter-MT

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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