quinta-feira, 23/05/2024
InícioCidadeOutra Vez: MPE pede cassação de Lucimar por compra de votos nas...

Outra Vez: MPE pede cassação de Lucimar por compra de votos nas eleições

O Ministério Público Eleitoral (MPE) opinou pela cassação da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), do vice José Hazama e do presidente da Câmara de Vereadores do município, Chico Curvo (PSD), em processo que apura compra de votos, durante as eleições de 2016.

Conforme o promotor eleitoral, Luciano de Oliveira, em uma reunião, cerca de 20 dias antes da eleição, o presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Eduardo Vizotto, e Curvo teriam sido filmados pedindo votos em troca de fornecimento de caminhão-pipa para abastecer de água uma comunidade carente. Um poço artesiano também teria sido oferecido.

As imagens foram feitas por uma das 50 pessoas que estavam presentes na reunião e o promotor apontou que na “ocasião se pôde perceber, em primeiro lugar, a expressa autorização conferida pela candidata Lucimar ao representado Eduardo para agir e falar em seu nome”.

Na ação, Luciano de Oliveira afirmou ser possível ver o vereador garantindo pavimentação asfáltica nos bairros Jardim Paula II e Portal da Amazônia, além de verificar o presidente do DAE “prometendo que em 15 a 20 dias o bairro seria abastecido com água e, em seguida, pedindo voto para Lucimar e Curvo, bem como prometendo um caminhão-pipa”.

Para ele, ficou provado no decorrer da instrução da ação que Lucimar, Eduardo e Curvo “prometeram benesses a eleitores, com o fim de obter votos”. No caso de Hazama, o promotor ponderou que não há provas contra ele, mas explicou que em caso de cassação, a decisão deve ser estendida a ele, “pois foi beneficiário do ato ilícito”.

Fazendo uma análise de todo o conteúdo probatório, conclui-se que ficou devidamente comprovado que houve captação ilícita de votos. Outrossim, o sucesso da votação de Chico Curvo e Lucimar Campos não pode e não deve servir de escudo ou imunidade contra sanções previstas na legislação eleitoral pátria, quando devidamente comprovados os atos ilícitos”, finalizou Luciano de Oliveira.

 

 

 

 

 

 

Com RepórterMT

Clique AQUI, entre na comunidade de WhatsApp do Altnotícias e receba notícias em tempo real. Siga-nos nas nossas redes sociais!
Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
RELATED ARTICLES

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Digite seu nome aqui

onze + 18 =

- Publicidade -

Mais Visitadas

Comentários Recentes