terça-feira, 14/05/2024
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Para expandir suas fazendas AMAGGI consegue empréstimo de US$ 209 milhões

 Mais de R$ 1 bilhão foi firmado com a Corporação Financeira Internacional e outros dois bancos

O grupo mato-grossense Amaggi, da família do ex-governador Blairo Maggi (PP), planeja ampliar a produção de algodão em pelo menos quatro de suas fazendas em Mato Grosso, com um empréstimo de 209,5 milhões de dólares. O montante, que equivale a cerca R$ 1.064 bilhão, é financiado pela IFC (International Finance Corporation) e bancos Rabobank e Santander.

Do valor emprestado, a ser investido nas fazendas em até três anos, US$ 100 milhões serão destinados diretamente pela IFC, membro do Grupo Banco Mundial e a maior instituição de desenvolvimento global focada no setor privado em países em desenvolvimento. Os investimentos ainda abrangem outros US$ 39,5 milhões a serem destinados pelo Managed Co-Lending Portfolio Program (MCPP), gerenciado pela IFC, e os demais US$ 70 milhões serão investidos, em cotas iguais, pelo Rabobank e Banco Santander.

“Nos últimos anos, o algodão tem se tornado cada vez mais relevante na Amaggi, que investiu pesado no manejo sustentável, em certificações socioambientais e na rastreabilidade de 100% da produção. A concessão de um financiamento vindo de instituições tão criteriosas – como a IFC, o Rabobank e o Santander – nos confirma que estamos no caminho correto para atender às demandas do mercado internacional”, avalia o presidente executivo da Amaggi, Judiney Carvalho.

Conforme a Amaggi, toda a produção de algodão ligada a esta captação de recursos internacionais é zero desmatamento e se enquadra em critérios socioambientais como os da Better Cotton Initiative (BCI) e do selo Algodão Brasileiro Responsável (ABR), também alinhados à Política Socioambiental e ao Posicionamento Global de Sustentabilidade da companhia.

Além disso, o programa Amaggi Cotton Traceability and Sustainability (ACTS) assegura que toda a produção de algodão da companhia possua rastreabilidade desde a origem até o destino final.

Para o gerente nacional da IFC para o Brasil, Carlos Leiria Pinto, o apoio da corporação à Amaggi deve incentivar outros produtores de algodão a adotar melhores práticas de produção, fortalecendo a competitividade do setor e apoiando a agenda de sustentabilidade do algodão no mundo.

Projetos em MT

O financiamento concedido pelas instituições está vinculado a projetos de expansão e melhoria da cultura do algodão nas fazendas Tanguro (em Querência), Itamarati (em Campo Novo do Parecis), Água Quente e Tucunaré (ambas em Sapezal). As iniciativas ligadas aos investimentos da IFC e do Managed Co-Lending Portfolio Program (MCPP) têm prazo máximo de maturação de nove anos; já os projetos ligados aos investimentos do Rabobank e do Banco Santander S.A têm prazo de maturação de sete anos.

Os projetos se desdobram em quatro frentes: conversão de áreas destinadas à cultura do milho em lavouras de algodão; construção de unidades de processamento de algodão; investimentos em ativos logísticos e insumos agrícolas para apoiar a expansão da cultura do algodão nessas fazendas; investimentos em insumos de proteção e tratamento para melhoria de produtividade das lavouras de algodão existentes.

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Parmenas Alt
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