quarta-feira, 15/05/2024
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Para promotor, ligar caso Daniel a política é “má-fé”

Promotor de Justiça de Santo André, Roberto Wider Filho, 38, afirmou que associar o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), a um suposto crime político é ignorância ou má-fé.

“Desde o início, ainda em 2003, quando denunciamos Sérgio Gomes da Silva como o mandante do crime, dissemos que a motivação foi crime comum, que Daniel foi morto por um desarranjo de uma quadrilha da qual o próprio prefeito participava”, disse o promotor.

Wider disse que nunca os promotores falaram em crime político. “Afirmar que essa é a tese do Ministério Público é ignorar dados técnicos da denúncia ou é má-fé.”

Na denúncia (acusação formal à Justiça) oferecida no final de 2003, a Promotoria diz que “a morte da vítima [do prefeito] foi idealizada e encomendada por Sérgio Gomes da Silva para assegurar a execução de outros crimes” que ele e outros praticavam contra a administração de Santo André”. Wider afirma que Daniel não foi morto por ser “prefeito ou do PT”.

“Quando o prefeito descobriu que a maior parte dinheiro desviado ia para a quadrilha, e não para campanhas eleitorais, se opôs e foi morto. Isso não tem nada a ver com crime político. Poderia ser uma quadrilha de roubo de carros”, diz Wider.
(Redação/Folha Online)

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Parmenas Alt
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