quarta-feira, 15/05/2024
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Paulinho Maclaren sonha em voltar ao Santos como técnico

Atleta de uma época que muitos santistas preferem nem lembrar, Paulo César Vieira Rosa ou Paulinho Maclaren, atacante do Peixe nos anos de 1990, passou ileso por esse período de escassez de títulos.

Embora tenha vivido tempos em que o Santos nem de longe lembrava o brilhantismo dos times de Pelé & cia, o ex-atacante ainda se mantém vivo na memória dos santistas por conta dos gols marcados em sua passagem pelo Peixe.

Foram três anos na Vila Belmiro, lugar onde ganhou o apelido “Maclaren” e se consagrou como artilheiro do Brasileiro de 1991.

– Eu fui muito precoce. Com 16 anos já jogava no Bandeirantes de Birigüi, de onde saí para o Atlético-PR, em 1989. Fiquei dois meses lá e depois fui para o Figueirense, até ser emprestado para o Santos, que comprou o meu passe -conta o ex-atacante, hoje com 44 anos.

– No Santos nós tínhamos grandes jogadores como o Almir, Guga, César Sampaio, mas a diretoria não tinha os recursos financeiros que tem hoje. Quem passou pelo Santos na década 1990 sofreu muito – relembra.

Após trocar o Santos pelo Porto, onde ficou uma temporada, Paulinho rodou por grandes clubes brasileiros, como Internacional, Portuguesa, Cruzeiro, Fluminense e Atlético-MG, até encerrar a carreira, em 1999, no Santa Cruz. O ex-atacante também se aventurou no Bellmare Hiratsuka (Japão) e no Miami Fusion (EUA).

Acostumado aos buracos que existiam no gramado da Vila Belmiro, o ex-atacante não sabe se adaptaria ao tapete que é hoje o campo alvinegro.

– Não sei se daria certo lá agora. Eu jogava com todos aqueles buracos e era apaixonado pelos morrinhos que ficavam perto do gol – diz Paulinho, aos risos, atualmente técnico do Rio Claro, clube do interior paulista que disputa a Copa FPF.

– Estamos com uma equipe boa, formada por muitos jogadores que já comandei aqui no sub-20. O Rio Claro é um clube-empresa que está montando uma boa estrutura. Mas eu pretendo ir para um time maior depois de um tempo. Quem sabe um dia não chego a ser técnico do Santos… – vislumbra.

Maclaren e os gols inesquecíveis

A fama de artilheiro que conquistou no Figueirense chamou a atenção da diretoria santista, que tratou de trazer Paulinho para a baixada santista. E foi com o clube litorâneo que o artilheiro ganhou o apelido que o fez famoso no Brasil.

– Fiz um gol contra o Vitória no mesmo dia em que o Senna tinha feito a pole no GP Brasil de Fórmula 1, em 1991. Para comemorar, saí como se estivesse guiando um carro, como forma de homenageá-lo. Daí começaram a me chamar de McLaren – conta, afirmando ter acrescentado um “a” a mais para não ter problemas com a equipe inglesa.

Mas, apesar de marcante, este não foi o gol que Paulinho mais sente saudades. Segundo o ex-atleta, um dos tentos mais memoráveis foi contra o Internacional, no Brasileiro de 1992.

Em um lance polêmico, Paulinho tomou a bola do goleiro paraguaio Gato Fernandez, que acabara de fazer uma defesa (assista ao vídeo ao lado).

– Ele foi brincar na minha frente e eu não pensei duas vezes: enfiei o pé mesmo. O árbitro era o José Roberto Wright e ele validou o gol. Daí foi a maior confusão – recorda.

Outro jogo que não sai da lembrança de Paulinho é um clássico com o Vasco, no Maracanã, no mesmo Brasileiro. E a recordação não é de se desprezar. No confronto, o ex-atacante santista marcou três gols, assim como o vascaíno Bebeto. O duelo, então, terminou 3 a 3 (assista ao vídeo ao lado).

– Por ser no Maracanã e num jogo onde o Bebeto também fez três gols não dá para esquecer.

Mesmo estando longe da Vila Belmiro, Paulinho afirma ainda acompanhar a equipe que o projetou no Brasil. E sofrer com a atual fase da equipe.

– Quando vou para Santos já chego abrindo a camisa e pondo o chinelo porque lá eu estou em casa. Mas ainda fico tenso vendo os jogos do time, principalmente pelo momento que está vivendo no Brasileiro.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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