segunda-feira, 13/05/2024
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Policial suspeito de liderar quadrilha de furto e tráfico perde cargo em MT

Após investigação, um policial militar perdeu o cargo por suspeita de liderar uma quadrilha de furtos a lojas de móveis e tráfico de drogas. Conforme portaria divulgada nesta quinta-feira (17) que trata da expulsão dele da corporação por decisão do Comando Geral da Polícia Militar do Estado, os indícios foram comprovados por meio da quebra de sigilo telefônico do suspeito. As interceptações revelaram que o policial participava de uma quadrilha que roubava e furtava lojas em várias cidades de Mato Grosso.

Em Jaciara, a 148 quilômetros de Cuiabá, por exemplo, ele é suspeito de participar de furto em duas lojas de móveis e eletrodomésticos. Nesse caso, o PM que atuava na corporação desde 2003 era responsável por distrair os funcionários do estabelecimento enquanto os outros integrantes do grupo pegavam os produtos. Segundo a portaria, dois meses depois desse furto, o policial foi detido junto com outra pessoa ao tentar furtar notebooks de uma loja de móveis em Arenápolis, distante 259 km da capital.
Eles estavam no mesmo veículo utilizado no furto cometido em Jaciara e, como consta do documento, o policial era responsável por chefiar a quadrilha e dirigir o carro usado nos crimes. O PM também foi detido suspeito de furtar dois aparelhos de som de veículos que estavam parados em frente à prefeitura de Terra Nova do Norte, município que 648 quilômetros de Cuiabá.
Depois disso, eles foram detidos e reconhecidos pelos funcionários de uma loja como sendo os autores de um roubo ocorrido no estabelecimento há alguns dias. O furto à loja foi flagrado por câmeras de seguranças instaladas no interior do comércio. Além disso, o policial ainda é suspeito de cometer assaltos em Sinop, a 503 km de Cuiabá. Os crimes ocorreram em 2008.
Na portaria diz que o PM também comercializava drogas. "Consta que o disciplinado foi acusado da prática do crime de tráfico de entorpecentes, conforme investigação do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), restando por comprovada a participação do disciplinado nesse delito através da quebra do sigilo telefônico", consta no documento.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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