quarta-feira, 15/05/2024
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Projeto Xingu Mata viva é apresentado à Casa Civil e à Sema

O projeto Xingu Mata Viva, que está sendo desenvolvido na região do Norte Araguaia, em Mato Grosso, foi apresentado nesta quinta-feira
(12) à Casa Civil e ao Secretário de Estado de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan.

Desenvolvido a partir da demanda apresentada pela comunidade local, o projeto objetiva desenvolver um modelo de sustentabilidade sócio ambiental e econômica através da comercialização de créditos de carbono.

A audiência para a apresentação do projeto contou com a participação do secretário adjunto da Casa Civil, Francisco de Assis da Silva
Lopes, com o secretário Luiz Henrique Daldegan, com a coordenadora técnica do projeto, Maria Tereza Umbelino de Souza, com o representante do MT Regional, José Alexandre Golemo, com o prefeito de Santa Cruz do Xingu e presidente da Associação dos Municípios do Norte Araguaia (Amna), Carlos Roberto Rempel, e com a assessora parlamentar do deputado Mauro Savi, Loise Velasco.

Na ocasião, Maria Tereza expôs os detalhes e a metodologia do projeto. O interessante é que esse projeto foi construído com a própria
comunidade, não saiu de nenhuma gaveta?, disse a coordenadora ao ressaltar que o Xingu Mata Viva valoriza a vocação produtiva da região.Identificamos a vocação da região e construímos a matriz produtiva a partir daí?, frisou. ?E se a legislação diz que temos que
preservar 80% da mata, tudo bem, é viável trabalhar dessa forma assegurou.
E nesse sentido, como a região tem a pecuária como base, a matriz produtiva do projeto é composta de biodiesel (de soja); fábrica de
ração; reflorestamento; fábrica de leite em pó; projetos sociais;geração de energia renovável a partir do biodiesel; utilização de
subprodutos do biodiesel, a exemplo do farelo de soja para fabricação de ração animal; incremento na profissionalização da pecuária leiteira
e possibilidade de geração de mais de 20 mil ocupações.

E outra vantagem do projeto, conforme o Carlos Roberto Rempel, é que todos serão contemplados, desde o assentado ao grande produtor. E a
participação na matriz produtiva será proporcional ao tamanho da área de cada integrante do projeto. Porém, para evitar que os grandes produtores se tornem donos da matriz, existe um limite de área a ser
incluído no projeto.

E diferente de outros projetos que existem por aí, é que nesse caso, os recursos vão direto para a comunidade, que vai investir na matriz
produtiva, o recurso não passa por nenhuma organização?, explicou a coordenadora Maria Tereza.

O secretário Daldegan avaliou como positivo contexto em que surgiu o projeto. Sinceramente, acho que a idéia, o contexto, porque surgiu da
comunidade é ótimo, ponderou.

Mas sei que trabalhar com crédito de carbono não é fácil, acrescentou ao sugerir que a equipe do projeto Xingu Mata Viva fizesse uma avaliação da metodologia juntamente com a Coordenação Climática da Sema.

REUNIÃO TÉCNICA

Na avaliação dos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, esse tipo de projeto, por sua importância e qualidade, deveria contar inclusive com apoio financeiro do governo por meio de um fundo específico para
incentivo às propriedades que aderirem. Ao responder os questionamentos dos técnicos Maria Tereza informou que todos os
projetos que integram o Xingu Mata viva serão desenvolvidos por técnicos que já realizam trabalho na região e que são credenciados
pela Sema e que o projeto, na íntegra, já foi protocolado junta a SEMA para conhecimento do Governo do Estado.

Marcia Raquel

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Parmenas Alt
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