quinta-feira, 06/06/2024
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Quadrilha dos carros de luxo é investigada por lavagem de dinheiro

Uma investigação da polícia revelou o envolvimento da quadrilha de tráfico internacional de drogas, presa no dia 29 de setembro, com assaltos a caixas eletrônicos em Cuiabá. Agora os policiais apuram a ligação das pessoas denunciadas com outro crime: a lavagem de dinheiro.

Um endereço suspeito na avenida Presidente Marques, uma das mais movimentadas de Cuiabá. Segundo a Polícia Federal, o lava-jato recebeu R$ 140 mil, dinheiro que foi usado para pagar a remessa de cocaína vinda da Bolívia. A droga acabou sendo apreendida pela polícia em junho em Barão de Melgaço. O empresário Alexandre Zangarini, que chegou a ser preso e já está em liberdade, é apontado como financiador do esquema.

“Um empresário que possibilitou esse pagamento no exterior, ele tem negócios na Bolívia e tem dinheiro, portanto, na Bolívia. Ele passou esse dinheiro e recebeu em contas que ele indicou no Brasil. É um sistema de compensação”, disse o delegado Alexandre Custódio Neto, da Polícia Federal.

Em outra investigação, policiais civis monitoraram o movimento no lava-jato e descobriram que o endereço era usado como esconderijo de uma quadrilha de assaltantes de caixas eletrônicos. Segundo uma fonte ligada à investigação, os criminosos se reuniam no lava-jato e deixavam o local armados para atacar os bancos em Cuiabá. Em uma das ações mais violentas, um segurança foi morto dentro de uma universidade durante o roubo a um caixa eletrônico.

Segundo a polícia civil, o dinheiro dos assaltos financiava o tráfico de cocaína. Todos os integrantes da quadrilha foram presos, mas ganharam a liberdade. E dois deles voltaram para cadeia há duas semanas. Desta vez, por suspeita de envolvimento com a quadrilha de tráfico internacional de drogas. É o mesmo grupo que investia parte do dinheiro da droga na compra de carros importados, avaliados em mais de R$ 1 milhão.

Lavagem de dinheiro

O inquérito da Polícia Federal que investigou o envolvimento da quadrilha com o tráfico internacional de drogas já foi concluído e encaminhado à justiça. Todos os acusados acabaram sendo indiciados. Agora foi aberta uma nova frente de investigação para apurar outro crime, o de lavagem de dinheiro.

Entre os investigados está o empresário Alexandre Zangarini por ter usado contas de “laranjas” para pagar a compra da droga. “Na visão da Polícia Federal este tipo de conduta implica em evasão de divisas, lavagem de dinheiro e também participação em tráfico de entorpecentes. Nós entendemos que tem elementos nos autos de que ele sabia exatamente o que estava pagando na Bolívia”.

Redação:TVCA

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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