quarta-feira, 15/05/2024
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Sargento acusado de estrangular e matar namorada pode ser exonerado

O sargento Fernando Pascoal, do Corpo de Bombeiros, pode ser exonerado do cargo caso ele esteja diretamente ligado à morte da namorada Vanessa Steffany Barbosa de Souza, de 29 anos. Ele pegou licença prêmio e está afastado das funções desde a morte da vítima, na madrugada de 20 de agosto.

O Corpo de Bombeiros informou via assessoria, que está acompanhando o caso, sob investigação da Polícia Civil. Caso ele seja condenado pelo crime e a pena seja superior a 4 anos, ele perde o cargo público, conforme o artigo 92 da Lei 2.848 do Código Penal.

A vítima foi encontrada morta em um córrego na região do Lago do Manso. O caso era tratado inicialmente como afogamento, já que o sargento afirmou para a polícia que os dois estavam ingerindo bebidas alcoólicas e ele dormiu sem notar o sumiço da mulher. O corpo dela foi encontrado após buscas do Corpo de Bombeiros.

O caso ganhou maior repercussão após a família notar diversos hematomas no corpo da vítima, todos fotografados. O laudo inicial do Instituto Médico Legal (IML) descartou afogamento como causa da morte e pessoas que estavam no acampamento vizinho relataram ter ouvido gritos na noite do fato. Os familiares apontam o sargento como o principal suspeito pela morte da mulher.

“Está faltando somente um exame complementar. Isso porque ela estava com as marcas no pescoço e precisaram tirar a laringe. A Politec não estava fazendo este exame, aí foi transferido para o Hospital Júlio Muller. O resultado deve sair na semana que vem”, explica o administrador H.C., 56 anos, que é primo de Vanessa.

A Polícia Civil informou, em nota, que não há elementos que apontem para homicídio até o momento, porém, diz que o caso segue sob a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que aguarda o resultado de exames.

Dentre os exames realizados, informados pela Civil, está o histopatológico – que permite afirmar com segurança a natureza de uma lesão. Tal exame analisa um fragmento da estrutura, como é o caso da laringe da vítima.

A família da jovem conta que Vanessa namorava Fernando há quase dois anos, mas vivia em um relacionamento abusivo e violento.

No velório da vítima, foram constatadas diversas marcas de agressões. Conforme o primo, ela estava com o rosto ‘quebrado’ e a orelha direita ainda sangrava por causa de um ferimento. 

“As fotos que foram feitas pela família já comprovam as agressões. Assim que tiver o resultado científico [da morte], nós vamos realmente para cima, em busca de Justiça”, afirma o primo da vítima.

 

 

 

 

 

 

 

Com RepórterMT

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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