terça-feira, 14/05/2024
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Segurança de guerra do Corinthians falha em resort no Recife

O Corinthians não escondeu de ninguém que tinha receio desta passagem por Recife para disputar a final da Copa do Brasil. Medo de foguetório noturno na porta de hotel, de contaminação de comida, de pressão na chegada à cidade e ao estádio, falta de água no vestiário, etc, etc… Para evitar pelo menos a tensão pré-jogo, um esquema de guerra foi montado no resort que a delegação está hospedada na cidade de Cabo de Santo Agostinho, ponto turístico a 40 km da capital pernambucana. Esquema que não está sujeito a falhas.

Ninguém que não seja hóspede do Eco Resort de Cabo passa pela guarita de entrada, que fica aproximadamente a 1 km da recepção do hotel. Bem, quase ninguém. Na chegada do ônibus que levava jogadores, comissão técnica, e diretoria ao hotel, seguranças do local e policias não evitaram que o carro de reportagem do Jornal da Tarde entrasse no local, percorresse os mil metros junto com o ônibus e acompanhasse o desembarque dos atletas. Ao notarem a presença do repórter-fotográfico Nilton Fukuda, seguranças do local impediram imagem, pedido feito depois pela assessoria do clube e respeitado pelo diário.

Convidados a se retirar, só foi possível ver que atores fantasiados de jogadores do Corinthians recepcionavam os atletas, com bolas na mão e perucas. A bobeada no esquema fez nesta terça-feira a patrulha ser reforçada.

SEM FOGOS
Pela estrada é impossível ter acesso ao hotel e conseqüentemente às janelas dos quartos sem passar pela guarita principal. Como fica a 1 km, qualquer rojão soltado ali passa despercebido pelos hóspedes. Antes desta há outras duas guaritas que podem identificar qualquer ato estranho. Localizado à beira-mar, a segurança do clube e do resort se precaveram contra eventuais barcos que possam se aproximar pelo mar e perturbar os corintianos. Homens de prontidão no local para avisar qualquer embarcação considerada suspeita.

No local há piscinas, quadras, quiosques na areia da praia ao longo de 1 km, jardins com 40 espécies diferentes de árvores. Tanto conforto que o grupo não saiu dali nem para treinar, mesmo não tendo um campo de futebol oficial. No pequeno gramado do resort Mano Menezes comandou uma movimentação, mesmo assim fechada para os jornalistas.

TRAGÉDIA
Há dois anos e meio, e ainda com o nome de Blue Tree Park, uma menina de nove anos morreu no local após ter uma infecção generalizada pós-gastroenterite, causada por algo que comeu no resort. Cinco funcionários da antiga administração foram indiciados por homicídio culposo – sem intenção de matar. A rede acabou deixando o local porque estava tendo prejuízo e houve a mudança de dono e de nome.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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