terça-feira, 28/05/2024
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Trabalhadores do transporte podem parar

Em reunião ocorrida ontem na Delegacia Regional do Trabalho, representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Cuiabá e Várzea Grande ameaçaram parar as atividades na segunda-feira, caso nenhuma providência seja tomada para garantir os direitos trabalhistas dos profissionais que atuavam no sistema intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande e ficaram desempregados.

A reunião de ontem teve a participação do Ministério Público do Trabalho, que firmou o compromisso com a categoria de, caso haja a greve, que seja colocada na rua 50% da frota nos horários de pico e 30% nos demais.

A participação do MPT também serviu para encontrar uma medida que garanta aos funcionários das empresas Arara Azul e Garça Branca, que abandonaram o intermunicipal, o direito de receber Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e demais direitos trabalhistas até o final do ano, o que está sendo impedido pelo fato de não haver ninguém que dê baixa em suas carteiras trabalhistas.

O MPT irá ajuizar uma ação coletiva inédita junto ao Tribunal Regional do Trabalho para tentar suprir a ausência da baixa nas carteiras de trabalho por uma decisão judicial liminar, situação atípica vivida pelo órgão, segundo sua assessoria de imprensa.

Em outra reunião, ocorrida com a participação da União Transportes, empresa que passa a operar, a partir de segunda-feira, o transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande, foi anunciado pela transportadora que serão recolocados no mercado 410 trabalhadores. A maioria (300) será absorvida pela empresa. Os demais serão recolocados nas empresas do transporte de Cuiabá Pantanal (40), Princesa do Sol (30), Age (20) e Norte-Sul (20).

As admissões serão feitas mediante exame de seleção das empresas, acompanhado pelo sindicato da categoria e supervisionado pelo MPT, que já cobrou o compromisso para não haja nenhum tipo de discriminação entre os candidatos. Enquanto isso, o MPT deve impetrar ações para buscar o patrimônio das empresas e pagar os direitos trabalhistas devidos. (com assessoria)

DC

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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