domingo, 12/05/2024
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Umidade do ar próxima dos 12% deixa o Estado em alerta vermelho

A Defesa Civil também lançou aviso devido à possiblidade de a URA ficar abaixo dos 12%, considerado clima de deserto

Devido à estiagem e à onda de calor que Mato Grosso enfrenta nos últimos dias, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na quinta-feira (10), alerta vermelho ou de “grande perigo” para boa parte dos municípios.

Contudo, todo o Estado estava sob alerta amarelo (perigo) devido ao grau de severidade decorrente da baixa Umidade Relativa do Ar (URA).

A Defesa Civil também lançou aviso devido à possiblidade de a URA ficar abaixo dos 12%, considerado clima de deserto.

O período da validade dos avisos se estendia até o fim da tarde, mas, pela previsão meteorológica, a tendência é de persistência da massa de ar quente seco e dos baixos valores de URA, ao menos, até o fim do mês.

Até lá, o calor, na casa dos 40ºC, não deve dar trégua.

De acordo com o Inmet, entre as cidades com a classificação de “grande perigo” estavam as localizadas na chamada Baixada Cuiabana, como Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço, Nossa Senhora do Livramento e Poconé.

O alerta também se estendia para os municípios de Curvelândia, Denise, Diamantina, Dom Aquino, Guiratinga, Jaciara, Jangada, Juscimeira, Lambari D’Oeste, Acorizal, Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Paraguai, Alto Taquari, Araguainha, Barra do Bugres, Cáceres, Campo Verde, Nobres, Nortelândia, Nova Brasilândia, Nova Olímpia, Pedra Preta, Porto Estrela, Poxoréu, Rondonópolis, Rosário Oeste, Santo Afonso, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tangará da Serra.

Em Cuiabá, a Defesa Civil do município reforçou as orientações à população sobre a baixa umidade do ar na região, destacando os riscos associados à saúde devido a essa condição.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal de umidade é entre 60% e 80%, e a falta de umidade no ar pode ter impactos significativos nas pessoas.

As condições exigem a adoção de medidas preventivas, como o consumo de água e outros líquidos, alimentação leve, dentre outros.

“A baixa umidade do ar pode levar a uma maior perda de líquidos pelo corpo, resultando em desidratação. É importante manter-se hidratado, mesmo quando não se sente sede”, alertou o diretor da Defesa Civil, Ozeias Souza de Oliveira.

Nos horários de pico de calor e baixa umidade, como meio-dia até o final da tarde, é recomendado evitar atividades físicas intensas ao ar livre.

“A Defesa Civil reforça a importância de seguir essas orientações para minimizar os impactos da baixa umidade do ar na saúde, especialmente em grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias”, disse.

Outras recomendações são evitar a prática de atividades físicas (exceto natação) ao ar livre e exposição ao sol entre as 10 e 16 horas, especialmente entre as 12 e 15 horas, período de maior calor do dia, quando a umidade do ar fica mais baixa; e aumentar a ingestão de líquidos, que podem ser água, sucos, frutas aquosas (melancia, melão, laranja), chá, entre outros; e hidratar olhos e narinas com soro fisiológico.

Também vale colocar vasilhas ou baldes com água nos ambientes, ou mesmo toalhas molhadas nas janelas.

Se disponível, usar umidificador de ambiente, para melhorar o nível de umidade do ar.

Não queimar o lixo ou as folhas secas. Mas, ao notar sinais de desconforto ou sinais de dificuldade na respiração, o auxílio médico deve ser procurado de imediato.

Fonte:DiáriodeCuiabá

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Parmenas Alt
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