terça-feira, 14/05/2024
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Ex-policial acusado de matar prefeito é assassinado a tiros

O ex-policial David Landivar Franco foi assassinado a tiros em plena luz do dia em Cáceres (distante 224 quilômetros de Cuiabá). David, que era conhecido como Bugrão, estava acompanhado da namorada Luciana Menezes Rodrigues quando foi atingido por tiros. Os dois morreram na hora. O ex-policial era acusado de participação no assassinato do prefeito de Porto Estrela, Flávio Farias, ocorrido em outubro de 2005.

De acordo com o delegado Éder Clay de Santana Leal, de Cáceres, David e Luciana foram assassinados às 16h de ontem terça-feira. O ex-policial estava detido no presídio militar em Santo Antônio de Leverger e havia conseguido uma liberação de 10 dias. Ele viajou até Cáceres e estava com a namorada quando os assassinos se aproximaram em uma moto. Dois homens atiraram contra o casal, atingindo as costas e nuca das vítimas. Em seguida, os dois assassinos fugiram. Antes, um dos bandidos ainda retornou e atirou novamente contra Luciana para se certificar de que ela havia morrido.

O delegado disse ao site da TV Centro América que o caso já está sendo investigado. A suspeita é de que o crime tenha sido motivado por vingança ou envolvimento com o tráfico de drogas. David também já havia sido preso por suspeita em cinco assaltos.

Assassinato de prefeito

No dia 10 de outubro de 2005, o prefeito de Porto Estrela, Flávio Farias, foi assassinado a tiros em uma emboscada quando voltava para casa. Ele foi morto com três tiros, sendo que dois atingiram a cabeça e um o pescoço da vítima. Flávio Farias havia sido o segundo colocado nas eleições do ano anterior, mas assumira o cargo depois que o prefeito eleito, Ademirson Ribeiro Duarte, teve o mandato cassado.

Sete pessoas foram indiciadas no inquérito que investigou a morte do prefeito. À época, o delegado Abdias Dantas afirmou que o crime teria motivação política. Até hoje, quase três anos depois, nenhum dos acusados foi a julgamento.

De acordo com informações da escrivania da Terceira Vara de Barra do Bugres, onde corre o processo, o caso está na fase de instrução. Algumas testemunhas ainda devem ser ouvidas por meio de cartas precatórias. David Landivar respondia pelo crime separadamente, já que o processo havia sido desmembrado. Agora, o processo contra Landivar será arquivado e os demais continuam até a fase final.

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Parmenas Alt
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