terça-feira, 14/05/2024
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Fifa estuda “bola inteligente” para Mundial de Clubes de 2007

O Mundial de Clubes de 2007 contará com a tecnologia que avisa quando a bola entra no gol, disse o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

Ele informou a jornalistas que uma comissão da entidade está avaliando várias tecnologias, e que a escolhida, seja qual for, estará em uso no torneio interclubes do ano que vem.

A Fifa estuda colocar câmeras na linha do gol ou adotar uma bola “inteligente”, que contenha um chip de computador.

A bola “inteligente” foi usada no Mundial Sub-17, em 2005, no Peru. O chip envia um sinal para uma pulseira ou ponto de orelha do juiz, avisando quando a bola inteira cruza a linha do gol.

“No ano que vem vamos conduzir experiências em competições juvenis (no Canadá e na Coréia do Sul)”, disse Blatter a jornalistas. “Até dezembro de 2007, estou convencido de que poderemos usar uma das tecnologias.”

Mas Blatter salientou que a “tecnologia do gol” será a única nova tecnologia aprovada — o que significa que os replays instantâneos continuam proibidos.

“Um vídeo desse jeito tiraria a espontaneidade, que é o fantástico no futebol. Queremos manter o elemento humano.”

Blatter admitiu que manter o “elemento humano” será continuar convivendo com erros, e pediu que os jogadores tenham mais respeito pelos juízes. “Começa com educação. Devemos educar nossos jovens jogadores a respeitarem os árbitros, que são uma parte importante do nosso esporte.”

O presidente da Fifa também criticou as grandes potências futebolísticas européias pelo “acúmulo” de craques. “Há uma espécie de engarrafamento de jogadores na Europa. Os grande clubes, com muito dinheiro, podem comprar jogadores — muitos e os melhores jogadores, e têm 25, 30 atletas na sua lista.”

“Mas o futebol é jogado por 11 atletas. Onze. O que estão fazendo os demais? Esperando? Recuperando-se?”, queixou-se.

Para Blatter, os clubes ricos tiram jogadores do mercado e com isso reduzem o nível da competição. “(Os excedentes) não podem jogar, nenhum deles pode jogar. Há atualmente na Europa times que, depois de um terço da competição, já não têm chances. Se falta nível à competição, então há algo errado com o nosso esporte, e temos de combater isso.”
(Redação/Terra)

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Parmenas Alt
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