segunda-feira, 13/05/2024
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Funcionários do Incra-MT cruzam os braços nesta quinta e sexta feira

Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Mato Grosso cruzam os braços, por 48 horas, nesta quinta-feira (27) e na sexta (28). A mobilização é uma resposta à ausência de propostas por parte do Ministério do Planejamento em relação ao plano de carreiras, condições de trabalho e outras negociações.

Em todo o estado são 391 trabalhadores. Amanhã, às 9h, os trabalhadores estarão reunidos na sede em Cuiabá. A decisão foi tomada em assembleia com
50 representantes da categoria e o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto de Almeida. Na votação, a grupo foi unânime em decidir a paralisação.

Na segunda-feira, 24, ocorreu mais um debate, em Brasília, envolvendo ajuste na carreira de Desenvolvimento Agrário. O encontro contou com participação de representantes da Condsef, SRH, gestores do Incra e parlamentares. A SRH
aproveitou a ocasião para informar a intenção do governo de adotar uma política de equalização salarial com carreiras transversais para nível
superior.

A proposta é desenvolver a política em três etapas incluindo equalização com
analistas de infraestrutura; políticas sociais e analista executivo. Para o nível intermediário a proposta é instituir uma gratificação de qualificação (GQ). Apesar da apresentação feita pela SRH nenhuma proposta concreta foi
apresentada para discussão junto à base.

Os trabalhadores reforçaram sua posição no que se refere ao ajuste na carreira de Desenvolvimento Agrário. A expectativa é de que haja um único movimento sem discriminação de nenhum nível de escolaridade. Foi lembrada
ainda a necessidade de que a proposta não retroceda, trazendo valores remuneratórios menores dos que o praticado hoje para a carreira. A SRH não deu garantias de quando uma proposta oficial será apresentada aos servidores
do Incra.

Segundo Adalberto Justino de Oliveira Júnior, servidor do Incra em Mato Grosso, essa paralisação de 48 horas é um indicativo para greve, se o governo não for mais flexível às negociações. “Pode-se considerar que o
Incra tem o segundo pior salário do Poder Executivo”, acrescentou.

Em Mato Grosso, as más condições de trabalho inclui falta de mesas e computadores e em algumas ocasiões telefones cortados por falta de repasse do recurso do Governo Na próxima segunda o Sindsep-MT enviará três representantes em Brasília para acompanhar as negociações e pedir apoio da bancada federal.

Adalberto, Alisson Ferreira Alves e João Bosco Morais irão para reuniões com a Confederação Nacional das Associações de Servidores do Incra (Cnasi), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), além de
circularem pelo Congresso na busca de apoio dos deputados e senadores durante segunda, terça e quarta. Para entrevistas: Carlos Alberto de Almeida, presidente do Sindsep-MT, tel.:
9968 4677 ou Adalberto Justino de Oliveira Júnior, servidor do Incra em Mato
Grosso, telefone: 8133 -2181

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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