segunda-feira, 13/05/2024
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Relatório do GSI coloca Governo Lula “na cena do crime” dos ataques às sedes dos poderes em Brasília

O relatório da Abin enviado ao Congresso informa que a agência havia identificado a convocação de caravanas em diversos estados do país para se deslocarem à capital federal.

Um relatório secreto enviado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ao Congresso revela que o governo foi informado sobre a possibilidade de ataques violentos em Brasília no dia 8 de janeiro. O alerta foi produzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e compartilhado com diferentes órgãos federais dois dias antes da invasão às sedes dos Três Poderes. A informação foi publicada pelo site O Globo na quinta-feira (9). O relatório está sendo utilizado como base para o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as invasões.

O relatório da Abin informa que a agência havia identificado a convocação de caravanas em diversos estados do país para se deslocarem à capital federal. O texto afirma que essas caravanas trariam “manifestantes com acesso a armas e com a intenção manifesto de invadir o Congresso Nacional”. Além disso, o documento menciona que “outros edifícios na Esplanada dos Ministérios poderiam ser alvos de ações violentas”. O relatório foi enviado no dia 20 de janeiro à Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência (CCAI) e é assinado pelo ministro responsável pelo GSI, o general da reserva Gonçalves Dias.

A revelação de que o relatório foi enviado a diversos órgãos do governo coloca o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma situação delicada. Dez dias após os ataques, Lula criticou as autoridades responsáveis pelas forças de segurança e inteligência, incluindo o GSI de Gonçalves Dias. O alerta da Abin foi enviado a um sistema integrado por 48 órgãos, incluindo ministérios como Defesa, Casa Civil e Justiça. No entanto, algumas pastas alegam não ter recebido a informação sobre os atos. Além disso, o mesmo relatório também foi enviado a um grupo de WhatsApp formado por representantes de diferentes áreas do governo, mas uma parte da lista de contatos estava desatualizada.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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