quinta-feira, 23/05/2024
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Rice reafirma que EUA defenderão Japão diante da Coréia do Norte

Rice chegou a Tóquio hoje para examinar com o ministro de Relações Exteriores japonês, Taro Aso, a melhor forma de aplicar as sanções impostas à Coréia do Norte pelo Conselho de Segurança da ONU.

A Coréia do Norte considerou a resolução “uma declaração de guerra”, e ameaça atacar qualquer país que tentar impor sanções que ameacem sua soberania e independência como Estado.

Tóquio é a primeira etapa da viagem de Rice à Ásia, com o objetivo de obter uma maior coesão entre os países vizinhos da Coréia do Norte para evitar novas surpresas do regime comunista. Rice seguirá para Seul amanhã.

Rice se reuniu hoje em Tóquio com o ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Aso, e na quinta-feira deve conversar com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, sobre a situação gerada pelo teste nuclear da Coréia do Norte no Extremo Oriente.

Segundo a agência “Kyodo”, Rice disse aos repórteres que a acompanham em sua viagem asiática que o teste nuclear provocou “um potencial de instabilidade na região que até agora não existia”.

Por isso, ressaltou que “é extremamente importante reafirmar os compromissos dos Estados Unidos com o Japão e a Coréia do Sul”, seus aliados no nordeste da Ásia.

Em declarações à imprensa após se reunir com Aso, a secretária de Estado americana reiterou ao Governo japonês “o firme compromisso dos Estados Unidos na defesa do Japão”.

Rice pediu a Tóquio – e deve fazer o mesmo amanhã em Seul – a criação de um sistema de detecção de radiação e outros tipos de inspeções, a fim de impedir que Pyongyang importe e exporte materiais nucleares.

Uma das maiores preocupações dos EUA é que a Coréia do Norte possa vender tecnologia nuclear a grupos terroristas e a países considerados inimigos por Washington.

Na Coréia do Sul, Rice deve se reunir com o ministro das Relações Exteriores do Japão e com o chanceler coreano, Ban Ki-moon.

Depois a secretária de Estado americana irá à China, a parte mais difícil de sua viagem asiática, devido aos fortes laços entre Pequim e Pyongyang.

A viagem será encerrada na Rússia, outro aliado que ainda resta ao regime de Kim Jong-il.

China, Coréia do Sul, Japão, Rússia e Estados Unidos são os interlocutores da Coréia do Norte nas conversas multilaterais sobre o programa nuclear norte-coreano, que estão estagnadas desde novembro do ano passado, devido ao boicote de Pyongyang.

Rice e Aso advertiram à Coréia do Norte que retorne às conversas e que não faça um novo teste nuclear que piore ainda mais a tensão no Extremo Oriente.

A chegada de Rice ao nordeste da Ásia coincidiu com novos rumores de que a Coréia do Norte estaria preparando a realização de um novo teste nuclear em breve.

Segundo a rede de televisão americana “NBC”, que cita fontes oficiais dos EUA, o alto comando militar norte-coreano informou à China que pretende fazer “uma série de testes nucleares subterrâneos”.

A China desmentiu a informação, mas os serviços secretos do Japão e da Coréia do Sul recomendaram alerta máximo aos seus respectivos Governos.

Outra rede de televisão americana, a “CNN”, que citou fontes dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, afirmou que há informações sobre declarações de altos membros da hierarquia norte-coreana indicando a intenção de Pyongyang de realizar “vários testes” nucleares.

Segundo a “CNN”, os satélites espiões dos Estados Unidos detectaram movimentos na Coréia do Norte que podem ser preparativos de novos testes atômicos.

O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, reconheceu na terça-feira que a Coréia do Norte poderia realizar novos testes nucleares como um ato de provocação para reforçar sua postura, considerando que o primeiro foi de baixa potência.

Snow advertiu a Coréia do Norte sobre os riscos de ficar ainda “mais isolada”, e destacou que China e EUA “se transformarão em parceiros estratégicos para garantir a segurança na península coreana”.

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Parmenas Alt
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