segunda-feira, 13/05/2024
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São Paulo ataca o bolso dos rivais

Para enfrentar o Corinthians, dia 7 de maio, em São José do Rio Preto, a diretoria do São Paulo desembolsou R$ 70 mil. O prejuízo será praticamente o mesmo, para o duelo contra o Palmeiras, no próximo domingo, em Presidente Prudente. Em razão do acúmulo de gastos extras, os dirigentes são-paulinos estudam dar o troco e aumentar o valor do aluguel pelos jogos dos adversários que forem realizados no Morumbi.

“Estamos insatisfeitos porque estão mudando os locais dos nossos jogos sem nos consultarem”, diz João Paulo de Jesus Lopes, diretor de Futebol. “Vou sugerir ao presidente Juvenal Juvêncio que aumente o valor do aluguel do Morumbi para cobrir esses gastos extras.”

Hoje, o São Paulo cobra R$ 70 mil, de 12% (nos jogos diurnos) a 15% (nos jogos noturnos) da renda – o valor que for maior – para abrir o Morumbi em partidas de Corinthians, Palmeiras e Santos. A diretoria são-paulina ainda não resolveu se e quando começará a cobrar mais pela cessão do estádio, mas decidiu que fará seguro por danos patrimoniais provocados por terceiros em todos os eventos realizados no Morumbi. A medida será utilizada no show da banda Rebelde, em outubro. “Principalmente nos jogos de futebol, é comum que nossas instalações sejam depredadas”, comenta Osvaldo Vieira de Abreu, diretor financeiro do São Paulo. “Além disso, o clube é responsável jurídico por qualquer incidente que aconteça no estádio: há processos que depois de anos ainda correm na Justiça.”

COMPENSAÇÃO

O diretor de Futebol do São Paulo garante que a medida não é uma represália aos adversários. “Não sei por qual razão o Palmeiras decidiu levar o jogo para Presidente Prudente”, diz João Paulo. “Não se trata de desmerecer as cidades do interior, onde temos muitos torcedores”, ponderou. “Mas somos obrigados a desembolsar uma quantia pela qual não somos ressarcidos.”

João Paulo lembrou que no caso do duelo com o Corinthians, em maio, houve a transferência para São José do Rio Preto em razão das depredações provocadas pela torcida alvinegra, dias antes, no duelo contra o River Plate, pela Libertadores. O time do Parque São Jorge não pôde utilizar o Pacaembu e decidiu atuar no interior – sem que o rival fosse consultado.

GASTOS PESADOS

De acordo com Osvaldo Vieira de Abreu, mais do que energia elétrica e água, a despesa com funcionários é o que mais pesa ao São Paulo, nos dias de jogos dos outros clubes. “Temos de pagar horas extras ao nosso pessoal e à empresa que faz a limpeza das instalações, além de manter uma equipe de orientadores, socorristas e outros profissionais”, comenta o diretor financeiro.

AE

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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