quinta-feira, 23/05/2024
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Trabalho rural movimenta lavoura de cana-de-açúcar

A febre causada pelo etanol e a recuperação do preço dos grãos no mercado internacional estão impulsionando a agricultura brasileira, que vive um ano de grande expansão. O bom momento do setor está se refletindo no mercado de trabalho rural, que abriu 172.125 postos formais de trabalho, entre janeiro e maio, no melhor desempenho desde 2000. No acumulado do ano, o total de trabalhadores formais subiu de 1,441 milhão para 1,613 milhão. O ritmo de contratações é quase quatro vezes maior que o registrado em todo o mercado de trabalho brasileiro, que cresceu a uma taxa de 3,3% no mesmo período. Somente de janeiro a maio, foram criadas mais de 172 mil vagas, melhor resultado dos últimos sete anos. Essa expansão, acima da média nacional, não ocorria no campo desde 2003.

De acordo com os números divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em número de vagas, o melhor ano para a agricultura, até então, era 2002, quando de janeiro a maio foram contratados, em média, 969 trabalhadores por dia. Este ano, a média diária é de 1.140 vagas formais criadas. Os 172,1 mil postos abertos até maio representam uma alta de 35,6% em relação ao mesmo período do ano passado (126.873).

A causa principal do incremento do emprego rural vem justamente da lavoura de cana-de-açúcar, responsável por duas de cada três vagas criadas. Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), Braz Albertini, a cana está tendo uma expansão astronômica, com grande contratação de mão-de-obra, sendo que 95% dos trabalhadores estão sendo contratados com carteira assinada em São Paulo. Ele prevê que, neste ano, devem entrar em operação pelo menos 20 usinas de açúcar e álcool em todo o País, o que abrirá ainda mais vagas. Depois da cana-de-açúcar, a colheita do café é a que mais responde pelas contratações, com 27% do total de empregos criados.

Em maio, a agricultura brasileira contratou 80.340 trabalhadores formais. Foi o maior volume dos últimos dois anos, perdendo apenas para junho de 2005, quando foram abertas 10 vagas a mais. Se forem comparados sempre os meses de maio, o que tira qualquer efeito sazonal, o deste ano foi o melhor da série da história do Caged, iniciado em 1992. As mais de 172 mil vagas criadas no campo superam em 18% as 146.314 abertas no mesmo mês de 2002, até então o melhor maio da história do Caged. Sozinho, o agronegócio respondeu por dois de cada cinco empregos formais criados no País.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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