quarta-feira, 15/05/2024
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Gás Volátil? Vereadores arquivam pedido de investigação e mantêm Emanuel no cargo

A Câmara de Cuiabá rejeitou o requerimento que pedia a instalação de uma Comissão Processante, que poderia resultar na cassação do mandato do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

O pedido foi rejeitado por 9 votos a 14 durante a sessão ordinária da manhã desta terça-feira (02).

A comissão pretendia investigar a conduta do prefeito no contrato de aluguel do antigo prédio do Restaurante Adriano, na Avenida Getúlio Vargas, na Capital, que deveria acomodar a Secretaria Extraordinária dos 300 anos. No entanto, o imóvel foi alocado durante um ano, sem ser usado para o fim específico.

O voto que surpreendeu foi do vereador da base do prefeito, Lilo Pinheiro, que é primo do gestor. Ele votou a favor da investigação e disse que Cuiabá está acima de todos os interesses.

Além de Lilo, votaram a favor da comissão processante: Vinicyus Hugueney (PP), Abílio Junior (PSC), Doutor Xavier (PTC), Marcelo Bussiki (PSB), Dilemário Alencar (PROS), Wilson Kero Kero (PSL), Felipe Wellaton (PV) e Vereador Clebinho (DC). Votaram contra a matéria: Adevair Cabral (PSDB), Chico 2000 (PR), Juca do Guaraná Filho (Avante), Justino Malheiros (PV), Luis Claudio (PP), Macrean Santos (PRTB), Mário Nadaf (PV), Orivaldo da Farmácia (PRP) e Renivaldo Nascimento (PSDB).

O vereador Diego Guimarães, autor do requerimento, considerou vergonhoso o arquivamento da investigação. Para ele, os vereadores da situação manobraram para anular a comissão e tiraram a principal cacterística da Câmara, que é investigar as ações do Executivo.

Ele disse que a oposição também não tem interesse em participar da CPI, que vai investigar todos os contratos de aluguéis de imóveis. Segundo Guimarães, a comissão será chapa branca e “terminará em pizza”, já que será comandada majoritariamente pelos vereadores da situação.

Já o vereador Mario Nadaf criticou o requerimento, pois a intenção era condenar sumariamente o prefeito.

“Querem colocar a cabeça dele na masmorra, sendo ele já fez a lição de casa ao exonerar o secretário Júnior Leite, que foi o responsável pelo contrato de aluguel”.

 

 

 

 

com RepórterMT

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Parmenas Alt
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