segunda-feira, 29/04/2024
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Vendas no varejo caem em fevereiro após três meses de alta

As vendas recuaram 1,5% mês a mês, com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Houve uma acomodação, após as significativas expansões em volume de vendas (2,2%) e receita nominal (2,6%) de janeiro”, disse o instituto em nota.

Na comparação com fevereiro de 2007, por outro lado, houve alta das vendas de 12,2%, a maior taxa para um mês de fevereiro desde o início da série histórica, em 2001.

No ano, as vendas acumulam expansão de 12% e nos últimos 12 meses, de 10,2%.

Por regiões
Regionalmente, três estados brasileiros registraram quedas em relação a fevereiro de 2007: Roraima, com queda de 3,5%, Amazonas (-2,6%) e Acre (-1,0%). As maiores altas em voluma de vendas foram no Rio Grande do Norte, Paraíba, São Paulo, Rondônia e Maranhão

Roupas e calçados
Entre as atividades do comércio pesquisadas pelo IBGE, a maior queda nas vendas em fevereiro, ante janeiro, ocorreu em tecidos, vestuário e calçados (-4%), seguida de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,9%) e artigos farmacêuticos e medicamentos (-2,8%).

As maiores expansões nessa base de comparação foram registradas em equipamentos e material para escritório e informática (12,4%) e veículos, motos, partes e peças (5,2%).

Comparação anual
A atividade de material para escritório e informática registrou o maior crescimento (38,9%) em vendas no varejo em fevereiro ante igual mês do ano passado, segundo o IBGE. Apesar da magnitude da expansão dessa atividade, o maior impacto para a alta total nas vendas do comércio varejista (12,2%) nessa base de comparação foi dado por hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,2%), atividade que pesa cerca de 30% na pesquisa e contribuiu, sozinha, com 3,7 ponto porcentual da taxa de fevereiro ante igual mês do ano anterior.

Crescimentos importantes nas vendas, nessa base de comparação, foram registrados também em móveis e eletrodomésticos (22,3%); veículos, motos, partes e peças (30,5%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (inclui lojas de departamento e aumentou 27,5%) e tecidos, vestuário e calçados (12,7%).

“Este desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente não só do crescimento da massa de salários como da expansão do crédito”, segundo o IBGE.

A pesquisa acrescentou que a receita nominal do comércio declinou 1,4% em fevereiro sobre janeiro, mas subiu 16,7% na comparação anual.

Ajuste sazonal
O IBGE informou que agora passar a divulgar todos os dados do comércio com ajuste sazonal.

“Com o encerramento de 2007, obteve-se o número mínimo de observações necessárias para se calcular a dessazonalização das atividades até então não contempladas. Dessa forma, em 2008 passa-se a divulgar os resultados com ajuste sazonal para todas as atividades que compõem o varejo e o varejo ampliado”, disse.

Com informações da Agência Estado

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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